quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

Idoso de 98 anos é levado ao banco de maca para receber aposentadoria | ...

Um vídeo postado nas redes sociais chamou a atenção de muita gente. Sob uma chuva fina, no interior do Pará, João Protásio, de 98 anos, foi levado de maca a uma agência bancária para provar que está vivo e continuar a receber a aposentadoria.

A direção da Caixa Econômica Federal não gravou entrevista, mas informou que a prova de vida, uma vez por ano, é uma exigência do Instituto Nacional de Seguridade Social, o INSS. Uma forma de garantir que o benefício não seja pago indevidamente.

O INSS não se pronunciou sobre o caso específico, mas esclareceu que quem não puder ir às agências bancárias por doença ou outra dificuldade pode contar com a ajuda de um procurador.






https://www.youtube.com/watch?v=3UZ8TKAXQ7Y


Fonte: SBT

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Aposentados e pensionistas continuam como alvos de bancos



Enquanto não entram em vigor regras mais rígidas para a oferta de crédito consignado para aposentados e pensionistas, o assédio de bancos e financeiras a idosos continua a ocorrer, com oferta do empréstimo.

Há casos em que funcionários de bancos e financeiras entram em contato com os aposentados antes mesmos deles saberem que tiveram o benefício concedido pelo sistema previdenciário.

O crédito consignado é um empréstimo em que as prestações são descontadas diretamente do salário ou do benefício de quem faz a contratação.

No final de 2018, uma instrução normativa (nº 100) do Instituto Nacional do Seguro Nacional (INSS) determinou que os bancos só podem procurar aposentados e pensionistas para ofertar crédito consignado depois de seis meses (180 dias) da concessão do benefício.

Caso os aposentados queiram o empréstimo antes desse prazo, poderão pedir o desbloqueio, mas somente a partir de 90 dias da data da concessão do benefício.

De acordo com a instrução normativa, o prazo para essas regras entrarem em vigor é de 90 dias, contados a partir de 28 de dezembro de 2018, data da publicação da resolução.

Segundo o INSS, o aposentado, pensionista ou representante legal que quiser contratar essa modalidade de crédito deverá solicitar à instituição financeira escolhida o desbloqueio do benefício através de uma pré-autorização - instrumento indispensável para que as informações pessoais do segurado fiquem acessíveis e o contrato seja formalizado.

"O procedimento para tal desbloqueio será feito pela internet e deverá conter documento de identificação do segurado e um termo de autorização digitalizado.

Somente após estes passos, que visam garantir a segurança da transação, o banco ou financeira poderá finalizar a proposta e liberar o crédito", diz o INSS.

O INSS acrescenta que a instituição financeira está sujeita a suspensão e até a cancelamento do convênio para fazer empréstimos consignados caso não cumpra essas regras.

Oferta por telefone - Casos como o do recentemente aposentado Luiz Gonzaga Alves de Sales, de 65 anos, continuam a acontecer.

"A partir do momento em que dei entrada no processo de aposentadoria, já comecei a receber ligações de vários bancos.

Em uma das ligações, quem me ligou disse que se eu não fizesse o empréstimo naquele momento que tinha crédito pré- -aprovado, eu não conseguiria mais fazer no futuro, caso precisasse. Pensei em fazer o empréstimo deixar o dinheiro guardado, já que não estava precisando. Mas quando disse que ia ligar para o meu filho para me informar melhor, ele desconversou e desligou", contou Sales.

A presidente do Instituto de Defesa Coletiva (IDC), advogada Lillian Salgado, afirmou que já recebeu várias queixas . "Há vazamento de dados do INSS. Estamos investigando isso com a Defensoria Pública de Minas Gerais", disse.

Fonte: FAP-MG

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Valor médio das aposentadorias e pensões é de apenas R$ 1.226,69




O não reajuste igual do salário mínimo para todos os aposentados e pensionistas está cada vez mais gerando perdas salariais e aumentando a migração de milhares de pessoas para a faixa de apenas 01 salário mínimo, ano após ano.

Permitir aumento real apenas para os que recebem o salário mínimo é uma injustiça muito grande, pois deixa de fora mais de 11 milhões aposentados e pensionistas que ganham acima do salário mínimo e prejudica também suas respectivas famílias.

A consequência dessa política é que o valor médio atual conjugado das aposentadorias e pensões é de apenas R$ 1.226,69 sendo que a média das aposentadorias é de R$ 1.379,80 e a média das pensões é de R$ 1.063,04.

Em termos de salário mínimo, o valor médio conjugado equivale a apenas 1,34, ou seja, apenas 34% a mais. Menos de um salário mínimo e 1/2. O baixo valor médio em relação ao salário mínimo indica claramente a desvalorização das aposentadorias e pensões pela política de não concessão do aumento real.

Analisando as regiões, temos que a Região Norte possui o valor médio de R$ 1.014,18; a Região Nordeste, R$ 1.004,83; a Região Sudeste, R$ 1.391,61; a Região Sul, R$ 1.244,83; e a Região Centro-Oeste, R$ 1.161,42. Em relação aos Estados da Federação, os 05 maiores de valor médio são: São Paulo, com R$ 1.503,74; Rio de Janeiro, com R$ 1.436,11; Santa Catarina, com R$ 1.274,95; Rio Grande do Sul, com R$ 1.256,92; e Paraná, com R$ 1.202,72.

A COBAP continuará na luta pela recuperação das perdas salariais dos aposentados e pensionistas, que já alcança 87%, e pelo reajuste igual para todos.

Fonte:Cobap

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Representantes do governo recebem propostas de aposentados









Em mais uma reunião entre representantes do governo e movimento dos aposentados, realizada na tarde da última quarta-feira (13), na Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Fazenda, em Brasília (DF), o presidente da COBAP, Warley Martins, expos sobre as preocupações dos aposentados com pontos da reforma da Previdência e da Medida Provisória 871/19.
                 Dessa vez com a presença o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Renato Rodrigues Vieira, as lideranças dos aposentados Warley Martins (COBAP), João Inocentini (SINDNAPI) e Francisco Canindé Pegado (SINDIAPI-UGT) relataram sobre a participação da categoria no Conselho Nacional da Previdência e o impacto das medidas do governo na vida dos aposentados.
                 O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, e o secretário-adjunto, Bruno Leal, consideraram que as reuniões entre governo e aposentados estão avançando e agendaram nova reunião de negociações para o dia 26 de fevereiro.


Fonte: Cobap

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Maia diz que objetivo é conseguir em 2 meses votos necessários para aprovar Previdência

O presidente da Câmara dos DeputadosRodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (5) que o objetivo é conseguir entre 320 e 330 votos favoráveis à proposta de reforma da Previdência Social em até dois meses.
Por se tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa do apoio mínimo de três quintos dos deputados (308 dos 513) para ser aprovada e enviada ao Senado.
"O nosso problema é garantir em dois meses que a reforma da Previdência tenha 320, 330 deputados a favor. Esse é o desafio, e que a gente começa a trabalhar hoje", afirmou Maia.
Na avaliação de Rodrigo Maia, se a Câmara votar a proposta até maio, possivelmente entre junho e julho a PEC será aprovada pelo Senado.
Em seguida, disse estar "muito confiante" de que há ambiente na sociedade favorável à proposta, a ponto de integrantes de partidos de oposição defenderem a aprovação.

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Guedes diz que o país vai ter novo regime trabalhista e previdenciário

Reunião com Paulo Guedes

Após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, Rodrigo Maia afirmou que a proposta do governo federal é "muito boa" porque "vem agregando ideias". Ele disse não ter visto o texto, mas acrescentou que o tema é "importante".
"Acho que é uma proposta que está olhando para o futuro do Brasil, o futuro do nosso sistema previdenciário", declarou.
No ano passado, segundo o Tesouro Nacional, o sistema previdenciário registrou déficit de R$ 290,2 bilhões.
De acordo com Paulo Guedes, a intenção com a reforma da Previdência é economizar R$ 1 trilhão em dez anos.

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Equipe econômica faz maratona em defesa de mudanças na Previdência
Mais tarde, em entrevista a jornalistas, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que o Brasil “precisa” da reforma da Previdência.
Ele afirmou ainda que buscará acordo com líderes partidários para que a proposta, se for aprovada pela Câmara, seja analisada com “celeridade” pelo Senado.
“A gente vai construir com os líderes partidários para que essa reforma tenha celeridade nas comissões e no plenário para a sua votação. O Brasil precisa dessa reforma. Os estados estão amargando uma crise nunca antes vista nas suas histórias. E o Senado precisa dar uma resposta”, declarou.
Alcolumbre afirmou que deve se reunir, nos próximos dias, com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (esq.), e o presidente Jair Bolsonaro (dir.), durante evento em janeiro deste ano — Foto: Daniel Marenco/Agência O GloboO presidente da Câmara, Rodrigo Maia (esq.), e o presidente Jair Bolsonaro (dir.), durante evento em janeiro deste ano — Foto: Daniel Marenco/Agência O Globo
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (esq.), e o presidente Jair Bolsonaro (dir.), durante evento em janeiro deste ano — Foto: Daniel Marenco/Agência O Globo

Conteúdo falso

Ainda na entrevista ao lado de Paulo Guedes, Rodrigo Maia afirmou que, na opinião dele, a reforma da Previdência não avançou no governo Michel Temer porque setores da sociedade disseminaram conteúdo falso sobre a proposta.
O texto foi enviado à Câmara em dezembro de 2016 e chegou a ser aprovado pela comissão especial, em maio de 2017, mas não avançou desde então.
"O problema da reforma não é a reforma, mas as mentiras que se falam da reforma. Se o brasileiro soubesse que o brasileiro que se aposenta com um salário mínimo, com 65 anos, pois não cumpre o tempo de contribuição de 15 anos, representa 70% do regime geral [INSS, que atende aos trabalhadores do setor privado], ele financia a aposentadoria de quem se aposenta com 55 anos, com R$ 28 mil, talvez o Brasil tivesse uma guerra civil quase. O pobre é quem paga a aposentadoria de quem ganha mais", declarou.
O ex-presidente Temer, contudo, costuma apontar como causa a divulgação das delações de executivos da JBS, também em maio de 2017.
As delações levaram a Procuradoria Geral da República a denunciar Temer ao Supremo Tribunal Federal – as denúncias foram rejeitadas pela Câmara e remetidas, nesta semana, à primeira instância da Justiça.

Reformas pactuadas

Na última sexta-feira (1º), quando foi reeleito presidente da Câmara, Rodrigo Maia defendeu em discurso que as reformas precisam ser "pactuadas".
"Precisamos modernizar as leis, simplificá-las. E precisamos comandar as reformas de forma pactuada junto com todos os governadores, prefeitos e partidos políticos. Nada vai avançar se não trouxermos para o debate aqueles que estão sofrendo pela inviabilização do Estado", disse.
Hamilton Mourão, vice-presidente da República, durante entrevista no Palácio do Planalto  — Foto: Guilherme Mazui/G1Hamilton Mourão, vice-presidente da República, durante entrevista no Palácio do Planalto  — Foto: Guilherme Mazui/G1
Hamilton Mourão, vice-presidente da República, durante entrevista no Palácio do Planalto — Foto: Guilherme Mazui/G1

'Nova imagem' para investidores

Também nesta terça-feira, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que "todo mundo tem que entender" que, com a reforma, será possível "rompe este pacto" de gerações para equilibrar o sistema previdenciário.
Afirmou, ainda, que a aprovação fará com que o Brasil tenha uma "nova imagem" diante de investidores.
"A gente vem falando isso desde a campanha eleitoral que, ao aprovar a reforma da Previdência, a gente passa uma nova imagem para os investidores. Sejam eles os próprios aqui do Brasil, sejam os investidores externos. A gente tem que lembrar que tem aí no mundo uns 9 trilhões de dólares aguardando bons lugares para investir", afirmou.
Mourão destacou, ainda, que o governo precisa conseguir o apoio de parlamentares para aprovar a reforma. "Isso é um troço importantíssimo e os parlamentares têm que fazer parte deste time e entenderem que se nós não tomarmos esta atitude, esta juventude que está aí - e os meus netos, por exemplo - não terão futuro", completou.

Fonte: Globo.com