GOVERNO CEDE A PRESSÃO DA COBAP E ANTECIPA 13º DOS APOSENTADOS, INJETANDO R$ 21 BILHÕES NA ECONOMIA

GOVERNO CEDE A PRESSÃO DA COBAP E ANTECIPA 13º DOS APOSENTADOS, INJETANDO R$ 21 BILHÕES NA ECONOMIA

A antecipação da metade do valor do 13º salário dos aposentados será feita junto com a aposentadoria do mês de agosto. Essa foi mais uma vitória da diretoria da COBAP e federações que pressionavam o governo para aprová-la. Como previsto na legislação não haverá desconto do imposto de renda nessa primeira parcela paga aos aposentados e pensionistas do INSS.

Segundo o assessor econômico da COBAP, Maurício Oliveira, estimativas do governo apontam que a medida injetará R$ 21 bilhões na economia o que pode gerar uma melhoria no nível de renda e consumo do país. Num ano em que a economia caminha a passos de tartaruga essa injeção de dinheiro dá um novo ânimo. Além disso, a medida é um alívio para os aposentados e pensionistas com pagamentos atrasados.

A antecipação beneficia quem recebe os seguintes tipos de benefícios: aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença, auxílio-acidente, auxílio-reclusão ou salário maternidade.

De acordo com o economista da Confederação, a antecipação é um direito adquirido dos aposentados e pensionistas desde 2006.

"A COBAP continuará nessa luta para manter essa conquista. É preciso lutar para que decreto presidencial anunciado se transforme em lei", disse o predidente Warley Martins Gonçalles.

A segunda metade do 13º dos aposentados será paga em novembro com mais recursos a serem injetados para dar mais impulso para a economia crescer.

Aumento de reajuste dos Aposentados em 2019

Como Presidente do SINAP (Sindicato dos Aposentados e Pensionistas de Minas Gerais) acho que a previsão para o aumento dos aposentados,para quem ganha o mínimo está previsto para 4,61% vai de R$954,00 para R$998,00 para os aposentados que ganham o salario minimo.Será um aumento de R$44,00 reais,muito pouco em vista da inflação,preço da gasolina,passagens e alimentação,custo de vida,remédios,energia.

Um verdadeiro absurdo,uma grande falta de sensibilidade do governo e parlamentares.

Para quem ganha acima do salario minimo,o aumento será de R$3,3%,mais uma vez e uma grande covardia,uma perda para quem trabalhou a vida inteira para o crescimento do país,é uma indignidade com os aposentados e pensionistas.

Tenho Dito!

Presidente Adilson Rodrigues

Russos rejeitam reforma da Previdência muito mais branda que a do Brasil

A popularidade do presidente da Rússia, Vladimir Putin, caiu fortemente nas últimas semanas, segundo diversos institutos de pesquisa do país. O motivo é claro: a proposta de reforma da Previdência anunciada pelo governo russo.

A medida foi apresentada à imprensa no dia do início da Copa do Mundo de Futebol. Por isso, os críticos acusam o governo de tentar esconder a má notícia e, desde então, pesquisas mostraram que cerca de 90% da população se opõe ao plano.

GRADUAL - A proposta é de elevar a idade mínima para a aposentadoria de 60 para 65 anos no caso dos homens, e de 55 para 63 anos, no das mulheres.

Isto seria feito de forma gradual, ao longo de dez anos para homens, e de 14 anos para mulheres. Ou seja, somente em 2028 a Rússia passaria a exigir 65 anos de idade para os homens se aposentarem e em 2022 para as mulheres se aposentarem aos 63 anos de idade.

Na Rússia os homens vivem 64 anos, em média, enquanto mulheres vivem 76, segundo a dados oficiais da Organização Mundial da Saúde.

O argumento de que a pessoa vai morrer antes de se aposentar tem falado mais alto do que considerações sobre a solvência do sistema herdado da antiga União Soviética.

Um manifesto online já colheu 2,6 milhões de assinatura contra a proposta. No domingo (1º), foram realizados protestos em mais de 200 cidades da Rússia, convocados inclusive por sindicatos

tradicionalmente alinhados ao Kremlin. Os manifestos somente não tiveram maior repercussão internacional por causa da inédita passagem da seleção russa às quartas de final do Mundial.

Durante a campanha política, no início deste ano, Putin disse que jamais concordaria em elevar a idade de aposentadoria enquanto fosse presidente. Em março deste ano, ele se reelegeu com grande vantagem.

Fonte: FAPMG

Fala do Presidente Adilson Rodrigues

"Se na Russia em pleno andamento da copa do mundo não aceitaram esta reforma da previdência, aqui no Brasil não deveríamos de aceitar de forma alguma,não queremos reforma da previdência. Tenho dito"

Reunião da nova Central

O Presidente do Sinap-MG Adilson Rodrigues,participa da reunião da nova Central ,que ocorre no Hotel BHB,em Belo Horizonte, juntamente com toda a diretoria da instituição.

O teor da reunião voltou-se em torno da discussão de ver medidas e alternativas,das centrais das Federações e Confederações e Sindicatos para o imposto Sindical,uma vez que STF (Supremo Tribunal Federal) bateu o martelo e julgou improcedente o pedido do imposto sindical continuar.

A Nova Central sai na frente para olhar as alternativas e ampliar a discussão.

Com futebol e eleições, país não vai para frente este ano

É comum em época de Copa do Mundo e eleições gerais o país parar. Esses dois eventos fazem com que as decisões importantes no campo da economia e dos interesses sociais sejam adiadas. E depois das eleições o ano estará no fim.

A instabilidade política e eleitoral em que se encontra o país piora a situação da economia brasileira, que vem demonstrando que fechará o ano praticamente sem nenhum crescimento. Isso é ruim porque o desemprego continua crescendo e, mais uma vez, a população será afetada.

Existe uma matéria em que é preciso manter a mobilização e os protestos: A reforma da Previdência. É necessário impedir que o governo reapresente sua proposta para ser votada na calada da noite após as eleições.

O movimento nacional dos aposentados, pensionistas e idosos deve se preparar para ter uma atuação fundamental nas eleições, elegendo candidatos comprometidos com suas causas e contra a corrupção, pela justiça social e pela dignidade de vida.

As eleições são uma oportunidade importante para renovar o Congresso Nacional e toda a classe política do país que se encontra desmoralizada. As eleições servem também para intensificar o debate democrático sobre as mudanças que o país necessita para ser mais justo para a sociedade.

Fonte: Cobap