Em dezembro do ano passado,
Aracy Alcântara, de
72 anos, recebeu com surpresa
a guia do IPTU. Após
décadas isenta do imposto,
a aposentada teve que desembolsar
mais de R$ 1,7
mil. “Fiz umas poucas melhorias
na casa em que moro,
e após a revisão da prefeitura
veio esse valor. Não
acho justo, a aposentadoria
é pouca”, contou.
Para quitar
o imposto, a moradora
do bairro São Marcos, na
região Nordeste de Belo Horizonte,
precisou apertar
ainda mais o orçamento –
além das despesas comuns
com a casa, ela ainda é obrigada
a arcar com remédios
para hipertensão. “É tudo
muito caro. Quem ganha
um salário mínimo, por
exemplo, vive com mais dificuldade
ainda”, disse.
Com o objetivo de amenizar
a perda do poder
aquisitivo de pessoas como
a Aracy, um projeto de lei
que prevê isenção do IPTU
para idosos da capital avan-
ça na Câmara Municipal.
Conforme o texto, que segue
para votação em segundo
turno, quem tem mais
de 60 anos e apenas um
imóvel com valor inferior a
R$ 300 mil teria direito ao
benefício. A medida não inclui
as taxas sobre a prestação
de serviços públicos,
como a coleta de lixo.
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